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Privatização de Empresas Estatais no Brasil é Bom ou Ruim?

A privatização das Empresas Estatais no Brasil já rendeu assunto em vários canais de notícia. Mas será que é bom ou ruim para o Brasil privatizar

A história da privatização das Empresas Estatais no Brasil já rendeu assunto, mas como funciona? Privatizar é bom o ruim para o Brasil?

É, importante saber como funciona a privatização e quais são as empresas estatais que podem ser privatizadas atualmente. Então, vamos descobrir o que é uma privatização e como ocorreu a venda das estatais no Brasil no decorrer dos tempos. Confira os impactos disso para nossa economia e descubra se privatizar é bom ou é ruim?

O que é a privatização de Empresas Estatais

Antes de tudo, vamos falar sobre a privatização das empresas estatais no Brasil e como isso funciona.

A princípio, a privatização é o meio que o Governo encontra de transferir os ativos das empresas públicas para o domínio privado. Em resumo, é quando uma instituição governamental e passa para as mãos de um ente privado.

Trocando em miúdos, privatizar estatais no brasileiras é a transferência de uma empresa do governo para iniciativa privada através de leilões públicos ou a venda de ações.

Sobretudo, é como funciona aqui no Brasil. Portanto, as empresas estatais passam para um dono jurídico privado. O atual governo tem planos a privatização aqui no Brasil. Além disso, vamos analisar também se esse processo é bom ou não para o Brasil e os para os brasileiros.

Privatização de empresas estatais no Brasil na história

Privatização estatal no Brasil. Sim ou não? (Foto: Reprodução)

já entendemos como é o processo de privatização no Brasil. Mas, quando e quais empresas já foram do governo e passaram para mãos privadas?

Muitas, principalmente na era do Governo Fernando Henrique Cardoso, o FHC. Isso ocorreu em 1990. O Brasil se destacou com a venda de algumas empresas estatais. Nesta época o Governo FHC privatizou mais de 100 empresas em um processo que durou anos, foi até 2005. E isso foi bom ou ruim pro Brasil nessa época?

O Presidente da época, Fernando Henrique Cardoso, privatizou nesta época várias estatais brasileiras, que passaram para mãos privadas com o intuito de reorganizar a divida externa e melhorar a economia. A privatização rendeu 95 bilhões de dólares para o Governo Federal. Nesse sentido, a impressão que dá é que a venda das estatais para um ente privado pode ser sim é um bom negócio.

Essa ação do Governo Federal na época já deu muito o que falar, contudo, algumas pessoas eram contra, enquanto outras totalmente de acordo com a privatização das estatais brasileiras. FHC se baseou para essa ação pela relação que o Brasil tinha com o Consenso de Washington, que dava autonomia para privatização global.

Sobretudo, conselhos econômicas usadas como instrumentos, uma vez que o Brasil estava adotando o neoliberalismo. Além disso, por ser um país subdesenvolvido usavam dessas recomendações. Sendo assim, foi implantada no Brasil a privatização das estatais nesse período.

De acordo com o público que defendia a venda das estatais brasileiras para o ente privado, a argumentação era que a não privatização das estatais seria um risco para o progresso e a evolução do país. E também um atraso na economia.

A privatização é boa para quem?

Os defensores da privatização, na época, tinham certeza que fazendo isso o país ia obter lucros e riquezas. Porém, devemos lembrar que o público que ficaria mais rico com a privatização seria uma parcela pequeno, ou seja, empresários e investidores que comprariam as estatais.

Mas, será que para os trabalhadores a privatização é boa?

Na história da privatização das estatais devemos destacar que, o que houve na realidade, foi uma queda do número de empregos no país. A queda nas contratação atingiram 70%, mas o lucro das empresas subiram de 11 bilhões de reais para 110 bilhões de reais. Isto é o, o lucro das empresas atingiram quase que 900%.

A queda do emprego na época ocorreu porque o número de funcionários diminui, pois os cargos são terceirizados.

Análise por você mesmo, privatizar é bom para o investidor, mas e para os trabalhadores?

Privatizações das estatais no Governo FHC no Brasil

A privatização das estatais no Governo Fernando Henrique Cardoso rendeu aos cofres públicos mais de 78,6 bilhões de reais. Sobretudo, a venda das estatais foi lucrativa para o estado. De acordo com o Governo FHC a privatização das instituições resolveria a problemática e o agravamento da dívida pública.

Mas será que isso ocorreu?

A princípio, a privatizações das estatais brasileiras não contribuíram para a diminuição da dívida. Então, do ano de 1996 até o ano de 2002 a dívida que estava no valor de 78 bilhões de dólares passou para 245 bilhões.

Digamos que essa perspectiva governamental estava errada.

O objetivo do Governo, no entanto, era mudar as condições econômicas do país, ou seja, tirar o Brasil de uma crise econômica profunda. Nesse sentido, até fazia sentido, mas foi uma época em que o Brasil tinha que aceitar as diretrizes globais econômicas e financeiras. E não podia fazer mais nada quanto a isso, privatizar foi uma ação para melhorar.

Atualidade

Atualmente, o Governo tem demonstrado um desejo de privatização das estatais no Brasil, será que vai ser a mesma história?

O Governo Federal diz que pretende vender algumas dezenas de estatais e passá-las para o domínio privado. Contudo, tem como objetivo fazer isso até o final do seu mandato.

Segundo o ministro da economia, o Governo quer com isso reduzir o tamanho do Estado. O número de estatais no Brasil é grande, e a cada dia cresce mais.

As estatais que podem passar para mãos privadas são: Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e Correios.

Pois bem, me digam vocês se passar a estatais para um ente privado é bom? Ainda mais na atual realidade da economia no Brasil.

Comente, privatizar, é bom ou ruim? Como vimos anteriormente a venda das estatais não supriu uma dívida externa que o Brasil tinha na época. Além disso, não gerou mais empregos, mas teve um crescimento no lucro dos investidores. É como dizem, “uma faca de dois gumes”.

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